Prólogo de Marselha

Marselha é uma cidade antiga, cheia de mistérios desde sua fundação até os dias do século XXI. Os Urathas já estavam aqui antes dos primeiros vampiros chegarem. Gregos, romanos e bárbaros já dominaram esta cidade, que já foi considerada a terceira mais importante do mundo na reativação das rotas comerciais na idade média, símbolo de poder no período do antigo regime, de medo no período revolucionário e de ostentação na era napoleônica. Vampiros e Urathas viram e presenciaram tudo o que foi nos passado pelos livros de história.

As vielas datadas em período medieval escondem segredos, monumentos escondem pistas, bairros escondem memórias. O mundo das trevas em Marselha é decadente, rude e de aparências, aqui há vampiros ativos que passaram dos 1000 anos de não-vida, porém perambulam pelas sombras da Família. Urathas destemidos, que caçam implacavelmente espíritos derradeiros em eterna dívida de terem assassinado o grande caçador, o Pai-Lobo.

Poucos humanos sabem da existência destes monstros e do horror que são. Pessoas comuns como qualquer outra, mas com um propósito, exterminar todo tipo de mal que assola Marselha. Elas se comunicam por uma rede de informações e de codinomes. Chegou à hora de caçar estes monstros.

Sociedade de Messália – assim que são chamados vampiros de Marselha – está apreensiva com possível conflito, pois antigo Regente do distrito de Panier foi transformado em pedra no final dos anos 90’s. Lancea et Sanctum tem carta branca para agir atrapalhando o sossego de vampiros que não tem nada haver com isto, apesar da instauração da Pax Messaliana.

Espíritos menores sumiram, desestabilizando o ecossistema sobrenatural. Espíritos de mesmo posto e de mesma ressonância brigam por essência, Urathas patrulheiros são vítimas destes espíritos que agem em conjunto, promovendo a inversão de papéis, a qual o caçador vira a caça. Os humanos também são vítimas destes espíritos, o número de possuídos e de induzidos aumentou.

População: 1.700.000
Vampiros: 100
Urathas: ?